Os Surrealistas


Depois de tantos concertos, de tantas salas, de tantas colaborações com músicos, poetas e orquestras, a Lisbon Poetry Orchestra chega a “Os Surrealistas”: um disco, um livro-objecto de arte e um espectáculo. Este património de liberdade através da palavra que o grupo surrealista português simboliza, encaixa na perfeição em tudo o que a LPO acredita: provocação, deslumbre, subversão e respeito simultâneo.

Foram convocados para esta nova viagem poetas como Mário Cesariny, António José Forte, Alexandre O’Neill, Fernando Lemos e mais. O resultado final é um objecto de arte perene, com disco, poemas, pinturas de João Alves e fotografias de Vitorino Coragem, desta vez editado pela chancela Cidade Nua, albergada pela associação cultural A Palavra. Mas houve mais cúmplices que alegremente saltaram a bordo: A Garota Não, Adolfo Luxúria Canibal e Tó Trips – unidos pela visão indispensável da produção de Fred Ferreira.

Tudo isto – e é tanto – se torna ainda mais verdade em cima de um palco. A poesia é entregada com alegria, força e crença, de forma informal e sedutora a quem a quiser ver e ouvir. É este o segredo da Lisbon Poetry Orchestra.

Lisbon Poetry Orchestra:
Alexandre Cortez - baixo eléctrico, teclados
Filipe Valentim - teclados
José Anjos - voz
Luís Bastos - saxofone, clarinete
Mário João Santos - bateria, percussões
Nuno Miguel Guedes - voz
Paula Cortes - voz
Sérgio Costa - guitarra eléctrica

Músicos convidados:
Adolfo Luxúria Canibal - voz
A garota não - voz
Tó Trips - guitarra eléctrica
Fred Ferreira - bateria, percussões, teclados

Produção (áudio): Fred Ferreira
Fotografias: Vitorino Coragem
Pinturas: João Alves
Masterização: Sara Brás Ferreira

Poemas de: Alexandre O’Neill, António José Forte, António Maria Lisboa, Carlos Eurico da Costa, Fernando Lemos, Mário Cesariny, Mário-Henrique Leiria, Pedro Oom.


Apoio: República Portuguesa - Cultura / Direção-Geral das Artes; Antena 1